Você sabia que, quando falamos em visto americano, existem mais de 100 tipos e que cada um deles tem características específicas? É isso mesmo! A grande variedade de vistos para os EUA chama a atenção, mas é totalmente compreensível.

Afinal, eles englobam as mais variadas situações em que o indivíduo deseja viajar para esse país. E, como sabemos, milhões de pessoas possuem o sonho de desembarcar nos EUA, seja para turismo, estudo, trabalho, ou outros motivos.
Então, neste artigo, queremos te mostrar as principais categorias de vistos, para quem são indicadas e requisitos.
Visto americano: os que levam e os que não levam ao Green Card.

Primeiramente, precisamos destacar que os vistos americanos são divididos em duas grandes categorias: de imigrantes e de não-imigrantes. Os vistos de imigrante nada mais é do que o famoso Green Card e dão direito à residência permanente nos EUA.

Porém, cabe ressaltar que, mesmo assim, há a necessidade de renovação. Na prática, os vistos de imigrante abrem portas para quem quer morar, construir uma carreira ou constituir família nos EUA.
Já os vistos de não-imigrante servem para viagens temporárias aos EUA, com validade de acordo com o objetivo do estrangeiro. Assim, o visto americano de não-imigrante não leva ao Green Card, apenas dá o direito de a pessoa permanecer nos EUA de forma temporária. Dito isto, veja a seguir algumas categorias de vistos para imigrantes e não-imigrantes.

Vistos que levam ao Green Card
Em relação ao visto americano para imigrante, destaque para a categoria EB (Employment Based). Ela engloba 5 tipos de vistos que dão acesso ao Green Card.
EB-1
Destinado a profissionais de áreas variadas que possuem alguma habilidade extraordinária. As áreas englobadas são, por exemplo, ciências, educação, artes, esportes, entre outras. Um dos grandes diferenciais desse visto é que o estrangeiro não precisa comprovar previamente uma oferta de trabalho.
EB-2 e EB2-NIW
O visto americano EB-2 também exige alta especialização comprovada em determinadas áreas, como ciência, negócios, saúde e engenharia. Mas, nesse caso, o estrangeiro deve ter uma oferta de trabalho. Além disso, deve comprovar que sua atuação nos EUA não vai prejudicar outros trabalhadores norte-americanos.
Dentro da categoria EB-2, temos uma variação, a EB2-NIW, que não exige oferta de emprego. Esse visto exige que o estrangeiro comprove as devidas qualificações e habilidades extraordinárias na sua área de atuação.
EB-3
O EB-2 engloba trabalhadores qualificados e também permite a residência permanente de profissionais não qualificados. Mas, nesse caso, além de ter uma oferta de trabalho, o empregador terá que comprovar que não há trabalhadores norte-americanos suficientes para a função (no caso de trabalhadores não qualificados).
EB-4
Aqui temos um visto americano que engloba uma série de imigrantes especiais. Por exemplo, membros de uma denominação religiosa nos EUA, funcionários de organizações e governos internacionais, entre outros. E o estrangeiro deve comprovar uma oferta de trabalho para ser elegível a esse visto.
EB-5
Por fim, o visto EB-5 é para investidores estrangeiros que investem quantias significativas nos EUA, criando empregos e gerando renda. O valor mínimo exigido de investimento é de US$ 800 mil. A emissão desse visto para brasileiros vem batendo recordes, como destaca essa reportagem da revista Exame.

Vistos que não levam ao Green Card
Agora vamos ver outros vistos muito comuns, para pessoas que precisam permanecer nos EUA apenas por um período de tempo. Eles podem ser divididos em vistos de turista, de estudante e de trabalho.

Visto de turista
O visto americano de turista é um dos mais requisitado e abrange duas categorias, a B-1 e a B-2. O visto B-1 é destinado a negócios, conferências e demais questões comerciais. Por exemplo, vamos supor que você pretenda viajar para os EUA com o intuito de participar de uma feira de negócios. Nesse caso, pode requisitar o visto B-1.
Já o visto B-2 engloba o turismo, visita a pessoas próximas, eventos sociais (um casamento, por exemplo) e tratamento médico. Em ambos os casos, o requerente terá que comprovar vínculos com o Brasil, que funcionam como uma espécie de garantia. Eles asseguram que você irá retornar ao seu país de origem.

Visto de estudante
Destacamos aqui duas categorias principais, a F-1 e a M-1. O visto americano F-1 é destinado para estudantes de cursos de graduação e pós-graduação, por exemplo. Já o M-1 é para pessoas que pretendem fazer cursos vocacionais ou técnicos.
Para esses tipos de vistos, há dois requisitos principais. O primeiro é que o estudante precisa ser aceito em uma instituição de ensino dos EUA. Assim, a instituição terá que preencher o formulário I-20. Em suma, esse documento comprova a elegibilidade do estudante, ou seja, que ele está apto a estudar nos EUA.
O outro requisito envolve comprovar ter recursos financeiros suficientes para se manter nos EUA durante os estudos. Isso porque há algumas limitações em relação às atividades profissionais de estrangeiros com o visto F-1 e M-1. No visto F-1, por exemplo, o estudante pode apenas trabalhar dentro do campus universitário por, no máximo, 20 horas semanais (durante a realização do curso).

Visto de trabalho
Existem muitas categorias de vistos de trabalho. Um dos mais populares é o H-1B, destinado a trabalhadores de segmentos especializados, como ciências, engenharias e TI. Nesse sentido, exige-se a comprovação de uma oferta de trabalho e um diploma de bacharelado na área referente.
Outro visto bem interessante é o L-1, destinado para a transferência de gestores e executivos de multinacionais. Por exemplo, se você precisa ser transferido para uma filial da sua empresa nos EUA, pode solicitar esse visto.
Já o visto P-1A engloba atletas e membros de equipes esportivas reconhecidas em âmbito internacional, que precisam exercer a atividade nos EUA. Enfim, são muitos tipos de vistos e, por isso, sempre aconselhamos a consulta a um especialista no assunto.

Outros tipos de visto americano
Antes de encerrar, queremos trazer aqui outros exemplos de vistos. Confira mais algumas opções:
J-1: para programas de intercâmbio cultural, programas de trainee e estágios;
C1/D: conhecido como visto de tripulantes, para profissionais que atuam em companhias aéreas e embarcações, por exemplo;
A: para diplomatas e funcionários de governo estrangeiro, incluindo seus familiares imediatos e empregados domésticos;
O-1: para trabalhadores com habilidades extraordinárias em determinadas áreas, que desejam exercer a função de forma temporária nos EUA;
I: visto americano para profissionais da mídia e jornalistas;
H-2A: engloba trabalhadores temporários agrícolas, em setores com comprovada escassez de mão de obra;
C1: visto de trânsito, para pessoas que estão apenas de passagem pelos EUA. É exigido mesmo que a pessoa não pretenda deixar a área internacional do aeroporto.

A partir da escolha do visto mais adequado de acordo com o seu caso, você terá mais tranquilidade durante o processo. A solicitação do visto envolve diversas etapas, como o preenchimento do Formulário DS-160, pagamento de taxa, comparecimento ao Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto USA, entrevista, entre outras.

Assim, se tiver dúvida ou quer dar início ao tão sonhado processo do visto americano, converse com a equipe da BrackLaw.
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